terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Reflexões aleatórias II
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Reflexões aleatórias
sábado, 8 de outubro de 2011
Anjos queimando, anjos morrendo (Angels burning, angels dying)
Esquentando o mundo a todo dia
Os anjos apodrecem com suas asas flamejantes
Só resta ao povo se alimentar
Das podridões sacras que emergem do fogo
Carbono reestruturado e intoxicante
Tudo isso é nauseante
Levam os anjos ao fogo
Mantenham as chamas acessas
Queimando dentro de nós
O ódio fervilha diante da estupidez
Desgastando as sustentações existenciais
Divindades mortas de nada servem
E nós matamos a nossa há muito tempo
Agora vagamos livres pelo cosmos
A responsabilidade recaiu sobre nossas costas
Cresçamos, pois Papai morreu
Sem mais falsas justificativas para calamidades
Já temos a razão para entendermos
A profunda realidade de nossos atos
Os anjos queimam em nosso fogo
Iniciamos esta combustão
E vamos consumar nossa fornalha
Destruindo as tolas realidades alternativas
Pois só há uma significativa
Além de qualquer força imaginativa
Já ouço os ossos angelicais se quebrando
Pregos cravados na madeira
Prendendo a carne
De criaturas imaginárias
English version...
The feathers burn in flames
Warming the world every day
The angels rot with their flaming wings
Only remains to the people feed
Of the sacred rottenness that emerge from fire
Carbon restructured and intoxicanting
All this is sicking
Lead the angels to fire
Keep the flames burning
Burning inside of us
The hate simmers against stupidity
Destroying the existential supports
Dead deities are useless
And we kill our god a long time ago
Now we wander free through the cosmos
The responsibility fell on our backs
Grow, because Dad died
No more false justifications for disaster
We have the Reason to understand
The deeper reality of our actions
Angels burn in our fire
We began this combustion
And we will consummate our furnace
Destroying the foolish alternative realities
Because there is only one significant
Beyond any imaginative force
I already hear angelical bones breaking
Nails spiked into the wood
Holding the flesh
Of imaginary creatures
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O Julgamento de Lúcifer I
Entre as nuvens macias
Em locais de ar puro e doce
De brisas adoráveis
E luminosidade amável
Em um trono dourado
Vive a divindade imaculada
Criadora do universo?
Mantenedora da vida?
Veja a divindade, pai celestial
Junte tuas mãos e grite para o céus
Nenhuma resposta, morrem os famélicos
Morrem os inocentes
Para acompanhar...
Banda: Triptykon
Música: Shatter
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sobre a educação
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Empalado
Ele estava no alto
Observando a multidão
Que o rodeava
Estava debatendo as mãos
E também as pernas
Como se tentasse voar
Mas não retornaria ao chão
Pelo menos não tão cedo
Estava empalado
Aquela longa haste de madeira
Violava seu corpo
Em tons alternados
De lentidão e violência
Avançava
De um extremo a outro
Abrindo um caminho destrutivo
Entre as visceras de seu corpo
Ele gritava, arfava e se debatia
A população gritava e sorria
Ah! Que cena! Que doce agonia!
Quando mais se movia
Muito mais rápido sofria
Logo seu tempo acabaria
sábado, 20 de agosto de 2011
Tempestades
O vento do passado
Sopra atrás de nós
Impulsionando-nos
Rumo ao obscuro futuro
Um mar tempestuoso é a vida
Por vezes, os ventos do Tempo
Formam furacões e ciclones
Somos agitados violentamente
Girando sobre nossos próprios erros
São as tempestades que encontramos
Somente quando elas se desfazem
Novamente somos impulsionados
Pelo vento calmo e constante
Não seriam piores as calmarias?
Ficar parado
Sem seguir em frente
E sem voltar atrás
Quando não arriscamos errar
Permanecemos estagnados na vida
Mesmo sendo assustadoras
Todas as tempestades
Nos levam para algum lugar diferente
E dos erros adquirimos nossa sabedoria
domingo, 31 de julho de 2011
SOCIEDADE INSANA, de Marius Arthorius
Quando o povo perde seu poder de escolha, quando as crenças são levadas ao extremo do fanatismo e quando o governo usa de forma errônea todo poder que possui em suas mãos. Surge então uma situação horrenda e indesejável a qualquer povo. No entanto, não muito diferente do caminho para o qual nossa sociedade ruma.
O que há de errado na pequena cidade Serenidade? Dominada por segredos e pelo medo no sobrenatural. Local em que a razão não encontra espaço no meio social. O que ocorre nesta cidade precisa parar, antes que a destruição chegue até seu povo.
Vislumbre os recantos mais obscuros que podem ser encontrados em nossa sociedade. Acompanhados dos momentos em que os instintos animalescos mais primitivos do ser humano afloram. Deixando de lado qualquer vestígio de racionalidade. Em meio a uma história envolta em terror e ficção científica. Recheada de reflexões sobre a vida, a morte, o tempo, o universo e a animalidade humana.
157 páginas. 1ª Edição, 2011.
Download gratuito: http://www.4shared.com/document/Dynd1CZc/SOCIEDADE_INSANA_-_Marius_Arth.html
Venda da versão impressa: http://clubedeautores.com.br/book/49463--SOCIEDADE_INSANA
domingo, 3 de julho de 2011
Alegorias da Morte XXI
Suspire a morte no ar
Encontre-se na escuridão
Sua mente é sua armadilha
Seus sonhos
São sua destruição
Consuma-se em sua evisceração
Temores inconscientes
A noite proeminente
Expandindo-se em tua mente
Pupilas dilatadas
Respiração estagnada
Forças para o diafragma
Sangue aspergido feito magma
Injeções inúteis
Bisturis não te salvarão
Não corra para o cirurgião
Logo para teu coração
Destrói-se sua criação
Fim para tua ambição
Desfaz-se a triste ilusão
Que foi tua vida vã
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Alegorias da Morte XI
Curta e desprevenida
Morte é o que existe
Nisto é que consiste
O erro no qual você insiste
A fragmentação vital persiste
Preenche-nos de imundice
Enquanto as pessoas medíocres
Permanecem com suas tagarelices
Tingindo o mundo em cores ocres
Adentram em suas velhices
Nisso tu também sofres
Pois toda a riqueza dos cofres
Não te salvará
Da realidade que te espreita
Quando a sala se torna estreita
E sua visão se torna escura
O fim já te procura
domingo, 29 de maio de 2011
Morte
A triste e dolorosa realidade
Assustando e afastando a todo ser
Ah! Como somos tolos covardes
Queremos nossas fugas, nossos escapes
A vida é dor, não é Schopenhauer?
Mas eis que o que não nos mata, nos fortalece
Não é Nietzsche?
Sentimos, precisamos, apegamos
Temer a morte?
Temer a ausência do sentir?
Não sentir mais dor?
Por que temer tal estado, não é Epícuro?
Todas as profundas influências
Dos criadores de filosofias e de ciências
Jazem todos mortos
O mesmo destino
E eu?
Eu sorrio
Pois o mesmo destino deles
Também será o meu
A morte
Em algum momento ela vem
Não sabemos em qual esquina, não é Raul?
Mas uma hora ela vem
A vida tem um fim, isso eu sei que tem
terça-feira, 17 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
Todos os livros de graça!
ANTROPOPHAGYA... poemas....
Prefácio do livro:
Ao nos depararmos com o título deste livro, logo imaginamos que nele estão contidas palavras que deixam rastros sanguinários, e nenhuma amostra vital. No entanto, é em seu título que está o que se oculta por entre as linhas desta suntuosa obra, os dois estágios em que uma pessoa pode encontrar-se durante seu ciclo terráqueo: a vida e a morte.
Marius Arthorius tem grandes semelhanças com o poeta pré-modernista Augusto dos Anjos, que deixou seu nome enraizado na história literária brasileira desde o início do século XX. Assim como Augusto, Marius é possuidor de um estilo diferenciado ao compor seus versos. Usa uma linguagem científica muito bem planejada e estruturada, com elementos que vão desde um átomo até multiversos. Além, é claro, da temática mais freqüente em seus poemas, a morte.
Inspirado no Manifesto Antropófago composto por Oswald de Andrade, o autor procura compor poemas de diversificados sentimentos aliados a criticas à sociedade, criando uma obra ímpar. Uma peculiar característica de Marius é deixar a critério do leitor a percepção de simbologias com um significado a ser compreendido.
Antropofagia. Degustação de carne humana. Aqui estão folhas impressas para não serem simplesmente lidas. Parafraseando o próprio autor: “Devore cada palavra como se estivesse em um ritual antropofágico”, onde cada naco de carne seria a absorção dos sentimentos e conhecimentos contidos nesta obra. Deixe-se compartilhar os sentimentos do autor. Viva, ame, odeie, morra. Pois como enunciaria Oswald de Andrade, Só a Antropofagia nos une. Culturalmente...
Emili Bortolon dos Santos
212 páginas
Download: http://www.4shared.com/document/GQTgmVDQ/ANTROPOPHAGYA_poemas_obscuros.htmlANTROPOPHAGYA ADDENDUM: Celebração da Morte... poemas obscuros...
Prefácio do livro:
O que seria da vida sem a morte? Ela não merece um espaço de importância junto à vida? Sem a morte, vivendo na eternidade, talvez não daríamos tanto valor para os momentos da vida, pois todos eles poderiam ser repetidos quando bem entendêssemos, não haveriam momentos únicos.
Façamos assim a celebração da morte. Pois assim como todos nós nascemos apenas uma vez, também morreremos uma única vez. Sem mais preconceitos para com a dama de vestes negras que virá nos buscar com sua gadanha. Celebremos a morte, violenta ou tranquila, ensanguentada ou limpa.
Junte-se a esta festa, celebração da eterna escuridão, alimentem-se destes poemas sangrentos para refletir sobre os reais valores que fornecemos para os momentos de nossas curtas existências.
183 páginas
Download: http://www.4shared.com/document/D1Kt88qg/ANTROPOPHAGYA_Addendum_-_Celeb.html
NECROPHAGYA.... contos de terror...
Um livro de contos de terror dividido em duas parte a primeira com contos variados e a segunda parte denominada Purgatorium retrata o suicídio de um personagem e sua passagem pelo inferno em busca de um caminho que o leva até a mulher que ele ama. Entre os contos da parte I tem-se: Antropofagia, Desígnio Divino, Exorcismo Social, Insânia, Louvor à lua cheia, Vivissecção, O Andarilho e o Velho, Salahtiel, Eviscerado, Escuridão, Instinto Oculto, As mulheres debaixo da cama, Passatempo, Do Ventre, Descendência Divina, Inferno, A salsicha, o milho e a morte, e a parte II: Purgatorium I - O Suicídio, Purgatorium II - A Morte, Purgatorium III - O Inferno, Purgatorium IV - O Tempo, Purgatorium V - O Vazio, Purgatorium VI - O Diálogo I, Purgatorium VII - A Loucura, Purgatorium VIII - O Caminho, Purgatorium IX - O rio de lágrimas, Purgatorium X - O falso messias, Purgatorium XI - As Marionetes, Purgatorium XII - O Descanso, Purgatorium XIII - A Donzela, Purgatorium XIV - O Diálogo II, Purgatorium XV - A Irracionalidade, Purgatorium XVI - O Retorno, Purgatorium XVII - O Caminho II.
Prefácio do livro:
Necrofagia, o ato de comer carne em decomposição.
Acompanhe esta leitura através do terror, em diversos contos que lhe trazem um banquete de carne humana podre regada a sangue. Mas não coma apenas, procure apreciar o manjar necrofágico, pois em cada mordida, em cada palavra lida, há uma crítica oculta nas entrelinhas.
Sacie seus instintos animalescos e pensantes ao mesmo tempo. Adentre por abismos éticos e morais, mas cuidado para não se perder e não mais voltar dos caminhos insanos que você está prestes a explorar. Você tem coragem de ler estas palavras? De tê-las gravadas em sua mente?
Conheça seus “demônios” internos, os seus pensamentos assassinos mais íntimos e revoltosos estão prestes a serem aliviados. Você tem um encontro marcado com as mortes que se ocultam nas páginas deste livro, não perca tempo, comece a fazer parte destas histórias, inspire o delicioso cheiro de carne pútrida que há diante de você.
200 páginas
Download: http://www.4shared.com/document/f51EgXZi/NECROPHAGYA_contos_de_terror.html
EMILI MEAE LAUDES... poemas românticos...
Prefácio do livro:
Emili meae laudes em latim "Louvor à Emili" ou "Louvor à minha Emili".
Este livro foi composto por todos os poemas que o autor escreveu para sua namorada até o presente momento. Tratam-se de poemas que falam sobre amor, felicidade, vida, saudade e todos os sentimentos que estão presentes em um relacionamento. Porém, não são poemas tradicionais, pois reflexões filosóficas e termos científicos constituem os versos presentes nesta obra.
168 páginas
Download: http://www.4shared.com/document/QVG-YV7Z/EMILI_MEAE_LAUDES_poemas_romnt.html
sexta-feira, 29 de abril de 2011
VII Demônios
domingo, 3 de abril de 2011
Sangue e Dor
terça-feira, 8 de março de 2011
Dia das Mulheres
Pode-se afirmar que culturalmente existem dois comportamentos característicos nas mulheres, sendo o comportamento das “mulheres reais” e o das “mulheres submissas”, ainda não sei ao certo se essas distinções se devem ao meio cultural no qual elas cresceram ou a características inatas. A princípio o meio cultural parece ser a melhor explicação para essa diferença entre os dois tipos de mulheres, eu não gostaria de usar essa separação em tipos, alguns podem afirmar que com isso estou criando uma segregação ou alguma forma de discriminação, porém ao observarmos as pessoas percebemos principalmente essas duas formas de comportamento entre as mulheres. Mesmo com a influência cultural algumas mulheres que possuem a capacidade de pensar por si mesmas e que não se contentam em permanecerem sempre no mesmo lugar conseguem driblar as influências e tornarem-se “reais”, deixando para trás sua submissão.
A questão é que os homens transformaram a sociedade em um ambiente patriarcal, devido à sua sede de poder e ganância. Estando cientes da influência que as mulheres conseguem exercer sobre si, o único escape para inibir esse poder de influência das mulheres foi desenvolver o estereótipo de que as mulheres são propriedades dos homens, que elas são objetos e devem ser submissas aos seus donos. Tirando-se a liberdade de expressão das mulheres os homens tinham caminho aberto para realizarem seus atos com uma redução do peso sentimental. Um exemplo clássico da cultura criada pelos homens é o orgulho sentido por um pai ao ver seu filho morrer lutando por fronteiras imaginárias para defender ideias coletivas e sem fundamentos, enquanto muitas vezes as mães ficam chorando pela prole assassinada de forma irracional. Exceto se as mulheres já estiverem com suas mentes destruídas pela influência machista.
Devemos também levar em consideração a influência dos instintos humanos, pois querendo ou não, aceitando ou não, somos todos animais, somos símios e como tal os instintos se escondem por detrás de nossos pensamentos, daí advém a necessidade de estarmos sempre ponderando nossas ações e guiando a rédeas firmes nossos impulsos. Com esses instintos é que os homens ao longo da história acabaram por desejarem sempre ter para si mulheres com o intuito de reprodução e prazer sexual sempre que o desejassem, transformando as mulheres em objetos e fazendo-as aceitarem tal condição fica fácil para os homens alcançarem seus objetivos sem gastarem muito de seu tempo precisando conquistar a confiança das mulheres. Esse comportamento masculino se reflete na existência de grande número de prostíbulos e de mulheres que vendem seus corpos para os homens em troca de dinheiro, percebe-se o quão irracional e instintivo é comportamento dos homens quando estes não possuem o controle sobre suas mentes. Destes comportamentos masculinos também se originam situações grotescas como o tráfico e escravização de mulheres para que os homens saciem seus instintos animalescos.
Porém, o mais triste é ver mulheres muitas vezes aceitarem tais situações devido ao conformismo, característica marcante na sociedade, elas apenas afirmam que tudo sempre foi assim e assim continuará, que é tudo desígnio divino ou então preferem ser submissas para não precisarem trabalhar ou lutarem para ter um sustento próprio. Infelizmente é grande o número de mulheres que aceitam essas situações, muitas até sabem que é necessária a mudança de conceitos morais, mas como sempre as pessoas temem a mudança, pois em sua covardia e falta de vontade preferem deixar tudo do jeito que está.
Enquanto isso as mulheres reais sofrem em dobro lutando por direitos que servirão para todas, numa situação desproporcional é apenas o sangue e o suor de poucas que trarão benefícios, assim como ao longo da história foi a luta de poucos grupos femininos que trouxe as conquistas coletivas. Considerando essa situação vemos que não é necessário apenas que as mulheres se revoltem e sim é necessário que os homens levantem suas gordas nádegas das poltronas em que ficam sentados se embriagando e babando diante de outros homens correndo atrás de uma bola e passem a mudar seus próprios comportamentos respeitando e ajudando as mulheres que eles dizem que amam. Se as mulheres têm medo de se rebelarem contra a cultura vigente, se elas temem que serão duramente repreendidas pelo dito sexo “forte”, então só resta dizer: homens, sejam homens de verdade e cuidem das mulheres, pois suas vidas dependem delas e sem elas não há como vivermos.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Cansado
Abandonem-me no esquecimento
Enquanto meu corpo desaparece
Cansei da humanidade
Essa grande enfermidade
Que tem assolado o planeta
A humanidade procurou muitos desvios
Desviou tanto os seus caminhos
Que acabou por se perder
Chegou a lugar nenhum
Não tem mais sentido algum
Os temerosos procuram por deuses
Mas não nunca houve nem mesmo um
E nesta busca por deidades
É que a humanidade se perdeu
Pois esqueceu seu caminho natural
Estavam todos desejando o sobrenatural
Tired
Let me in my coffin
Leave me in oblivion
While my body disappears
I’m tired of Mankind
This great sickness
That has plagued the planet
Mankind tried many deviations
Deviated so many paths
Which eventually lose
Went to nowhere
Has no more sense
The fearful look for gods
But there was never one
And in this quest for deities
It is that mankind has been lost
Because forgot its natural path
They were all whishing for the supernatural
domingo, 9 de janeiro de 2011
Destroyer time
That never goes away and never progresses
It is always being just one second
A small millisecond
The place where the world revolves
My heart bleeds pierced
With the arrow of time that has passed me
My lungs are trying to breathe, but all the air is foretime
There is no way to going backwards
What was is gone, dead and buried lies
My eyes want to see what's ahead
There is nothing beyond the moment
In the future there is the constant mist obscure
What compels me to move slowly
Cause the routine deceives us
Just because until today the sun always reborn
Each new day that has emerged
It does not mean it'll be there tomorrow
If I am here today
Writing these lines deformed
Tomorrow I can no longer be
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Existir
E da felicidade veio a morte
Ó universo caótico
Que nos constrói
E em seguida nos destrói
Pequenos somos
Diante do vasto cosmos
A existência se torna enfraquecida
E morte se alastra a partir de um corte
Como viver neste ambiente caótico?
Se a estagnação nos corrói
E a inércia existencial se apossa de todos e tudo dói
Símios nós sempre fomos
Nosso DNA não esconde o que herdamos
E assim tudo segue
Toda a existência e inexistência
Gira e rodopia, dança e pulula
Ao redor do mesmo centro
Não como opostos
E sim como parte unificada de um todo