domingo, 3 de abril de 2011

Sangue e Dor

O sangue e a dor

Fluem em constante harmonia

Vertem da fonte inacabável

Em uma orquestra inabalável

Em que instrumentos são ossos

Ossos e cadáveres

Que perderam seus caracteres

Meus ossos se quebram com a vida

Meu sangue rega jardins alheios

Vampiros é que os seres sociais são

Todo sangue eles tomarão

Para tentarem tornar suas mortes

Mais despercebidas para eles mesmos

Numa tentativa fracassada

De mudar o passado

E mascarar a dor reservada ao futuro

Pois não possuem capacidades próprias

Parasitas extremos

Isso é o que aqui temos

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