segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Alegorias da existência

As vezes eu quero chorar
E às vezes eu preciso morrer
Alguns erros eu quero esquecer
Já aprendi o que tinha que aprender
As vezes não quero viver
E às vezes preciso me lamuriar
Um morto sente alguma coisa?

Com tantas ideologias,
Por quais eu deveria me sacrificar?
Vou lá eu saber
Uma ideia abstrata vale uma vida?

Em meio a tantas simbologias
Sem rumo eu quero caminhar
Talvez até me perder
Entre os restos de uma existência destruída

Fazemos tantas alegorias
Para disfarçar o destino que há de chegar
Ocultar o fato de que qualquer um pode morrer
E dentro de alguns anos será uma vida esquecida