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sábado, 11 de abril de 2015
sábado, 5 de julho de 2014
Sociedade...
Olhamos para a
sociedade
O que vemos?
Consumo, sonhos
irreais, dinheiro é tudo
Ambição pelo poder
Tudo gira em torno do status
É só isso o que querem
Ascender em seu campo
de atuação
Almejam serem uma peça
maior
Talvez menos
descartável
Em meio a maquinaria da
sociedade
Mas todos são iguais
Seria também todo
indivíduo
Apenas mais uma peça
descartável?
Se não é descartável
Trata-se do terrível
individualismo
Se um não é descartável
Então não somos todos
iguais
Iguais nos direitos
Diferentes nos deveres
Ah! Essa ética variável
Nenhum padrão absoluto
se mantém
Tudo oscila
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Sociedade...
O
vento percorre as montanhas
Chega
até minhas narinasO aroma vindo de lugares distantes
De lugares que não são como antes
O
vento chega até mim
Encostando-se
a meu rostoVejo a tristeza da humanidade
A decadência desta sociedade
As
supostas autoridades se espalham
Hierarquização
daquilo que não éCombatem-se as diferenças sociais
Mas criam-se nomes disfarçados: “hierarquias”
Segregação que se espalha com um nome bonito
Maquilagem empresarial
Perde-se
a liberdade e os reais objetivos
Pois
na hierarquização, preza-se pelos objetivos pessoaisDaqueles que estão acima, nestas cadeias hierárquicas anti-naturais
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Novo livro "Alegorias da Existência"
Novo livro de poemas "Alegorias da Existência", de Marius Arthorius
A existência é eternamente dividida entre o nascer e o morrer, o que ocorre entre estas duas etapas são apenas alegorias que criamos para encher o vazio existencial criado por nossas preocupações demasiadamente humanas. Nascer, crescer, estudar, trabalhar, envelhecer, aposentar, morrer. O ciclo que se segue com toda pessoa há algumas centenas de anos desde que a sociedade moderna se estabeleceu.
Faço-vos o elogio da existência, seja vazia ou plenamente preenchida de tolas preocupações, seja curta ou longa, toda existência tem seu fim, assim como todo fim teve seu começo. Adornemos nossas existências com lindas alegorias ilusórias em busca de um viver satisfatório. Trago-lhes as alegorias da existência e da morte.
Número de páginas:205
Edição:1(2012)
Formato:A5 148x210
Coloração:Preto e branco
Acabamento:Brochura c/ orelha
Tipo de papel:Offset 75g
http://www.clubedeautores.com.br/book/132889--ALEGORIAS_DA_EXISTENCIA
A existência é eternamente dividida entre o nascer e o morrer, o que ocorre entre estas duas etapas são apenas alegorias que criamos para encher o vazio existencial criado por nossas preocupações demasiadamente humanas. Nascer, crescer, estudar, trabalhar, envelhecer, aposentar, morrer. O ciclo que se segue com toda pessoa há algumas centenas de anos desde que a sociedade moderna se estabeleceu.
Faço-vos o elogio da existência, seja vazia ou plenamente preenchida de tolas preocupações, seja curta ou longa, toda existência tem seu fim, assim como todo fim teve seu começo. Adornemos nossas existências com lindas alegorias ilusórias em busca de um viver satisfatório. Trago-lhes as alegorias da existência e da morte.
Número de páginas:205
Edição:1(2012)
Formato:A5 148x210
Coloração:Preto e branco
Acabamento:Brochura c/ orelha
Tipo de papel:Offset 75g
http://www.clubedeautores.com.br/book/132889--ALEGORIAS_DA_EXISTENCIA
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sábado, 28 de janeiro de 2012
Pensamentos...
O pensamento não é meu, mas vale a pena o registro...
"(...)Existem, é claro, aqueles que não querem que falemos. Desconfio que ordens estejam sendo dadas e homens com armas já se ponham a caminho. Por que?
Porque enquanto a violência for usada no lugar do diálogo, palavras sempre terão seu poder.
Palavras oferecem um meio para o significado e para aqueles que escutam a enunciação da verdade.
E a verdade é que existe uma situação totalmente errada neste país. Não existe? Crueldade e injustiça. Intolerância e opressão. Onde um dia houve o direito de discordar, de pensar e falar como se desejasse, agora temos sensores e sistemas de vigilância forçando-nos a nos conformar solicitando nossa submissão.
De quem é a culpa? Com certeza existem aqueles que são mais responsáveis do que os outros e eles vão ter que prestar contas.
Mas verdade seja dita, se procuram por culpados só precisam se olhar no espelho...."
(V, de V de Vingança)
"(...)Existem, é claro, aqueles que não querem que falemos. Desconfio que ordens estejam sendo dadas e homens com armas já se ponham a caminho. Por que?
Porque enquanto a violência for usada no lugar do diálogo, palavras sempre terão seu poder.
Palavras oferecem um meio para o significado e para aqueles que escutam a enunciação da verdade.
E a verdade é que existe uma situação totalmente errada neste país. Não existe? Crueldade e injustiça. Intolerância e opressão. Onde um dia houve o direito de discordar, de pensar e falar como se desejasse, agora temos sensores e sistemas de vigilância forçando-nos a nos conformar solicitando nossa submissão.
De quem é a culpa? Com certeza existem aqueles que são mais responsáveis do que os outros e eles vão ter que prestar contas.
Mas verdade seja dita, se procuram por culpados só precisam se olhar no espelho...."
(V, de V de Vingança)
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sobre a educação
A educação é uma das ocorrências mais necessárias na vida de uma pessoa, adquirir novos conhecimentos é igual a comer ou beber água, é vital. Permanecemos alguns dias sem a aquisição de novos saberes e nossos corpos (do qual nossa mente é parte integrante) já começam a ter os sintomas de tal desnutrição.
Os novos conhecimentos, a educação contínua, mexem com nossos neurônios, fazem nossos raciocínios circularem e serem reciclados, renovados e aperfeiçoados. Sentimo-nos bem e satisfeitos conosco e com a vida quando temos oportunidade de estar recebendo sabedorias úteis. Tornamo-nos mais vivos quando passamos a conhecer e a entender cada vez mais o mundo que nos cerca, sem contar todos os medos tolos que se dissipam diante da luz do conhecimento, todas as trevas de misticismo e superstição que são destruídas diante da ciência.
Infelizmente nem tudo que temos em nossa frente é conhecimento verdadeiro, conhecimento científico real, duramente testado e analisado livre de preconceitos e crenças antiquadas. Os conhecimentos falsos e pseudocientíficos infelizmente são muito aproveitados por pessoas disfarçadas de sábios, que enganam o povo com uma roupa bonita e um perfume agradável.
Dada a complicada história brasileira na qual o povo nem sempre tem acesso completo aos conhecimentos e muito do que nos foi ensinado são crendices fantasiosas e sem fundamentos, chegamos a um ponto em que as pessoas não sabem mais filtrar as informações que recebem, não desenvolveram e nem praticaram um raciocínio crítico que lhes permita deduzir até que ponto uma informação é real ou fantasiosa. Conforme já afirmaram alguns pensadores: “acreditar é mais fácil do que pensar”.
Podemos afirmar que esta situação só tende a piorar, considerando o caráter político do Brasil, no qual a educação não é prioridade e cresce a cada dia o descaso das supostas autoridades para com a educação, onde o povo todo aceita tranquilamente as “ordens” dos “governantes”, esquecendo-se que o “governante” não manda no povo, pois o povo que é que o escolheu. Cria-se uma situação completamente decadente para a nação.
Alguns dos políticos que o povo escolheu para si, são seus próprios assassinos, são genocidas, difícil a semana que não haja alguma notícia sobre corrupção e desvio de dinheiro. Dinheiro que deveria ser destinado para educação, saúde e meio ambiente. Estes eleitos matam e torturam disfarçadamente seu eleitorado como se fossem deuses.
E o povo, com sua precária educação e a falta de senso crítico que lhe foi tradicionalmente imposta, cai nas tramas e artimanhas daqueles que lhes sugam o trabalho. Mas não coloquemos toda a culpa sobre alguns eleitos corruptos. Há muito nisso que é culpa nossa, não sentes o cheiro de podre em tua pele?
Há uma grande parcela de culpa que também é do próprio povo. Seria muito fácil jogarmos toda a autoria nas outras pessoas e dormirmos com um falso estado de tranquilidade, ignorando o tamborilar pesado de nossas consciências superficialmente morais.
Esta situação chegou a esse ponto em nosso país, pois o povo cansou de lutar ou preferiu se acomodar. Seria mais fácil afirmar que a conformidade se apoderou dos pensamentos das pessoas, andamos em nossas cidades e vemos que as pessoas não cuidam nem mesmo de suas residências, não se preocupam com a saúde de seu ambiente residencial que em implica em sua própria saúde. Essa conformidade em suas casas acaba por ser aplicada nas rotinas de suas vidas e reflete na prole dos adultos.
As crianças inúmeras vezes utilizam seus pais como exemplos, assim, se os progenitores não incentivam o estudo, a saúde pessoal e princípios morais eficientes, a educação da criança ficará comprometida, bem como, o futuro da nação. Criam-se pessoas desligadas da sociedade e de seu aperfeiçoamento, criam-se pessoas desligadas da realidade. Criam-se pessoas com o “jeitinho brasileiro” que não implica somente em soluções fáceis, mas também em nem sempre fazer o que é certo por este ser uma alternativa mais difícil em diversas ocasiões. Sendo este o primeiro passo para a corrupção, que começa ainda nas “classes” sociais mais baixas e vai até as mais “elevadas”. Acabando por ser um refletir nos políticos, que como sabemos foram escolhidos pelo povo, assim sendo, seus atos são um reflexo do próprio povo. Muitos afirmam que eles devem dar o exemplo, mas já é chegada a hora de o povo dar o exemplo, pois se assim fosse a situação de nosso país haveria de ser melhor. Se os governantes não se preocupam com a educação, é porque o próprio povo não a prioriza, afinal a cerveja e o futebol são prioridades antes da leitura, uma situação trágica. O povo valoriza os políticos que fazem grandes obras inúteis e altos investimentos em festividades ridículas.
As sociedades e as culturas mudam, mas aparentemente os princípios basais acabam por serem os mesmos, festividades e comidas gratuitas, é isso que o povo aprecia e que culmina no encurtamento voluntário de suas memórias.
sábado, 20 de agosto de 2011
Tempestades
Poema do livro Antropophagya.
O vento do passado
Sopra atrás de nós
Impulsionando-nos
Rumo ao obscuro futuro
Um mar tempestuoso é a vida
Por vezes, os ventos do Tempo
Formam furacões e ciclones
Somos agitados violentamente
Girando sobre nossos próprios erros
São as tempestades que encontramos
Somente quando elas se desfazem
Novamente somos impulsionados
Pelo vento calmo e constante
Não seriam piores as calmarias?
Ficar parado
Sem seguir em frente
E sem voltar atrás
Quando não arriscamos errar
Permanecemos estagnados na vida
Mesmo sendo assustadoras
Todas as tempestades
Nos levam para algum lugar diferente
E dos erros adquirimos nossa sabedoria
O vento do passado
Sopra atrás de nós
Impulsionando-nos
Rumo ao obscuro futuro
Um mar tempestuoso é a vida
Por vezes, os ventos do Tempo
Formam furacões e ciclones
Somos agitados violentamente
Girando sobre nossos próprios erros
São as tempestades que encontramos
Somente quando elas se desfazem
Novamente somos impulsionados
Pelo vento calmo e constante
Não seriam piores as calmarias?
Ficar parado
Sem seguir em frente
E sem voltar atrás
Quando não arriscamos errar
Permanecemos estagnados na vida
Mesmo sendo assustadoras
Todas as tempestades
Nos levam para algum lugar diferente
E dos erros adquirimos nossa sabedoria
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domingo, 29 de maio de 2011
Morte
O que há para nós na vida
A triste e dolorosa realidade
Assustando e afastando a todo ser
Ah! Como somos tolos covardes
Queremos nossas fugas, nossos escapes
A vida é dor, não é Schopenhauer?
Mas eis que o que não nos mata, nos fortalece
Não é Nietzsche?
Sentimos, precisamos, apegamos
Temer a morte?
Temer a ausência do sentir?
Não sentir mais dor?
Por que temer tal estado, não é Epícuro?
Todas as profundas influências
Dos criadores de filosofias e de ciências
Jazem todos mortos
O mesmo destino
E eu?
Eu sorrio
Pois o mesmo destino deles
Também será o meu
A morte
Em algum momento ela vem
Não sabemos em qual esquina, não é Raul?
Mas uma hora ela vem
A vida tem um fim, isso eu sei que tem
A triste e dolorosa realidade
Assustando e afastando a todo ser
Ah! Como somos tolos covardes
Queremos nossas fugas, nossos escapes
A vida é dor, não é Schopenhauer?
Mas eis que o que não nos mata, nos fortalece
Não é Nietzsche?
Sentimos, precisamos, apegamos
Temer a morte?
Temer a ausência do sentir?
Não sentir mais dor?
Por que temer tal estado, não é Epícuro?
Todas as profundas influências
Dos criadores de filosofias e de ciências
Jazem todos mortos
O mesmo destino
E eu?
Eu sorrio
Pois o mesmo destino deles
Também será o meu
A morte
Em algum momento ela vem
Não sabemos em qual esquina, não é Raul?
Mas uma hora ela vem
A vida tem um fim, isso eu sei que tem
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terça-feira, 8 de março de 2011
Dia das Mulheres
No dia das mulheres, um breve manifesto em defesa delas.
Pode-se afirmar que culturalmente existem dois comportamentos característicos nas mulheres, sendo o comportamento das “mulheres reais” e o das “mulheres submissas”, ainda não sei ao certo se essas distinções se devem ao meio cultural no qual elas cresceram ou a características inatas. A princípio o meio cultural parece ser a melhor explicação para essa diferença entre os dois tipos de mulheres, eu não gostaria de usar essa separação em tipos, alguns podem afirmar que com isso estou criando uma segregação ou alguma forma de discriminação, porém ao observarmos as pessoas percebemos principalmente essas duas formas de comportamento entre as mulheres. Mesmo com a influência cultural algumas mulheres que possuem a capacidade de pensar por si mesmas e que não se contentam em permanecerem sempre no mesmo lugar conseguem driblar as influências e tornarem-se “reais”, deixando para trás sua submissão.
A questão é que os homens transformaram a sociedade em um ambiente patriarcal, devido à sua sede de poder e ganância. Estando cientes da influência que as mulheres conseguem exercer sobre si, o único escape para inibir esse poder de influência das mulheres foi desenvolver o estereótipo de que as mulheres são propriedades dos homens, que elas são objetos e devem ser submissas aos seus donos. Tirando-se a liberdade de expressão das mulheres os homens tinham caminho aberto para realizarem seus atos com uma redução do peso sentimental. Um exemplo clássico da cultura criada pelos homens é o orgulho sentido por um pai ao ver seu filho morrer lutando por fronteiras imaginárias para defender ideias coletivas e sem fundamentos, enquanto muitas vezes as mães ficam chorando pela prole assassinada de forma irracional. Exceto se as mulheres já estiverem com suas mentes destruídas pela influência machista.
Devemos também levar em consideração a influência dos instintos humanos, pois querendo ou não, aceitando ou não, somos todos animais, somos símios e como tal os instintos se escondem por detrás de nossos pensamentos, daí advém a necessidade de estarmos sempre ponderando nossas ações e guiando a rédeas firmes nossos impulsos. Com esses instintos é que os homens ao longo da história acabaram por desejarem sempre ter para si mulheres com o intuito de reprodução e prazer sexual sempre que o desejassem, transformando as mulheres em objetos e fazendo-as aceitarem tal condição fica fácil para os homens alcançarem seus objetivos sem gastarem muito de seu tempo precisando conquistar a confiança das mulheres. Esse comportamento masculino se reflete na existência de grande número de prostíbulos e de mulheres que vendem seus corpos para os homens em troca de dinheiro, percebe-se o quão irracional e instintivo é comportamento dos homens quando estes não possuem o controle sobre suas mentes. Destes comportamentos masculinos também se originam situações grotescas como o tráfico e escravização de mulheres para que os homens saciem seus instintos animalescos.
Porém, o mais triste é ver mulheres muitas vezes aceitarem tais situações devido ao conformismo, característica marcante na sociedade, elas apenas afirmam que tudo sempre foi assim e assim continuará, que é tudo desígnio divino ou então preferem ser submissas para não precisarem trabalhar ou lutarem para ter um sustento próprio. Infelizmente é grande o número de mulheres que aceitam essas situações, muitas até sabem que é necessária a mudança de conceitos morais, mas como sempre as pessoas temem a mudança, pois em sua covardia e falta de vontade preferem deixar tudo do jeito que está.
Enquanto isso as mulheres reais sofrem em dobro lutando por direitos que servirão para todas, numa situação desproporcional é apenas o sangue e o suor de poucas que trarão benefícios, assim como ao longo da história foi a luta de poucos grupos femininos que trouxe as conquistas coletivas. Considerando essa situação vemos que não é necessário apenas que as mulheres se revoltem e sim é necessário que os homens levantem suas gordas nádegas das poltronas em que ficam sentados se embriagando e babando diante de outros homens correndo atrás de uma bola e passem a mudar seus próprios comportamentos respeitando e ajudando as mulheres que eles dizem que amam. Se as mulheres têm medo de se rebelarem contra a cultura vigente, se elas temem que serão duramente repreendidas pelo dito sexo “forte”, então só resta dizer: homens, sejam homens de verdade e cuidem das mulheres, pois suas vidas dependem delas e sem elas não há como vivermos.
Pode-se afirmar que culturalmente existem dois comportamentos característicos nas mulheres, sendo o comportamento das “mulheres reais” e o das “mulheres submissas”, ainda não sei ao certo se essas distinções se devem ao meio cultural no qual elas cresceram ou a características inatas. A princípio o meio cultural parece ser a melhor explicação para essa diferença entre os dois tipos de mulheres, eu não gostaria de usar essa separação em tipos, alguns podem afirmar que com isso estou criando uma segregação ou alguma forma de discriminação, porém ao observarmos as pessoas percebemos principalmente essas duas formas de comportamento entre as mulheres. Mesmo com a influência cultural algumas mulheres que possuem a capacidade de pensar por si mesmas e que não se contentam em permanecerem sempre no mesmo lugar conseguem driblar as influências e tornarem-se “reais”, deixando para trás sua submissão.
A questão é que os homens transformaram a sociedade em um ambiente patriarcal, devido à sua sede de poder e ganância. Estando cientes da influência que as mulheres conseguem exercer sobre si, o único escape para inibir esse poder de influência das mulheres foi desenvolver o estereótipo de que as mulheres são propriedades dos homens, que elas são objetos e devem ser submissas aos seus donos. Tirando-se a liberdade de expressão das mulheres os homens tinham caminho aberto para realizarem seus atos com uma redução do peso sentimental. Um exemplo clássico da cultura criada pelos homens é o orgulho sentido por um pai ao ver seu filho morrer lutando por fronteiras imaginárias para defender ideias coletivas e sem fundamentos, enquanto muitas vezes as mães ficam chorando pela prole assassinada de forma irracional. Exceto se as mulheres já estiverem com suas mentes destruídas pela influência machista.
Devemos também levar em consideração a influência dos instintos humanos, pois querendo ou não, aceitando ou não, somos todos animais, somos símios e como tal os instintos se escondem por detrás de nossos pensamentos, daí advém a necessidade de estarmos sempre ponderando nossas ações e guiando a rédeas firmes nossos impulsos. Com esses instintos é que os homens ao longo da história acabaram por desejarem sempre ter para si mulheres com o intuito de reprodução e prazer sexual sempre que o desejassem, transformando as mulheres em objetos e fazendo-as aceitarem tal condição fica fácil para os homens alcançarem seus objetivos sem gastarem muito de seu tempo precisando conquistar a confiança das mulheres. Esse comportamento masculino se reflete na existência de grande número de prostíbulos e de mulheres que vendem seus corpos para os homens em troca de dinheiro, percebe-se o quão irracional e instintivo é comportamento dos homens quando estes não possuem o controle sobre suas mentes. Destes comportamentos masculinos também se originam situações grotescas como o tráfico e escravização de mulheres para que os homens saciem seus instintos animalescos.
Porém, o mais triste é ver mulheres muitas vezes aceitarem tais situações devido ao conformismo, característica marcante na sociedade, elas apenas afirmam que tudo sempre foi assim e assim continuará, que é tudo desígnio divino ou então preferem ser submissas para não precisarem trabalhar ou lutarem para ter um sustento próprio. Infelizmente é grande o número de mulheres que aceitam essas situações, muitas até sabem que é necessária a mudança de conceitos morais, mas como sempre as pessoas temem a mudança, pois em sua covardia e falta de vontade preferem deixar tudo do jeito que está.
Enquanto isso as mulheres reais sofrem em dobro lutando por direitos que servirão para todas, numa situação desproporcional é apenas o sangue e o suor de poucas que trarão benefícios, assim como ao longo da história foi a luta de poucos grupos femininos que trouxe as conquistas coletivas. Considerando essa situação vemos que não é necessário apenas que as mulheres se revoltem e sim é necessário que os homens levantem suas gordas nádegas das poltronas em que ficam sentados se embriagando e babando diante de outros homens correndo atrás de uma bola e passem a mudar seus próprios comportamentos respeitando e ajudando as mulheres que eles dizem que amam. Se as mulheres têm medo de se rebelarem contra a cultura vigente, se elas temem que serão duramente repreendidas pelo dito sexo “forte”, então só resta dizer: homens, sejam homens de verdade e cuidem das mulheres, pois suas vidas dependem delas e sem elas não há como vivermos.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
O preço da sociedade
Nascemos para vida
Esperando a morte certa
Tantas preocupações
Abalam a nossa curta vivência
Fatos que se passam
Em alguns quilômetros quadrados
Destroem nossa tranquilidade
Fatos que acontecem
Em alguns anos
Nos deixam ser dormir
Tolas preocupações
Nada significam
Nada representam
Perante o gigantesco universo
Nada são
Perante a duração do tempo
Somos seres egoístas
Achamos que nossos minúsculos territórios
São o próprio universo
Defendemos com nossas vidas
As fronteiras imaginárias
Que os governos criaram
Criamos nossos cercados
E denominamos eles de pátrias
Nos confinamos em nossos estábulos
Denominamos eles de casas
Queremos que tudo tenha um valor
Tudo tem seu preço
Do conhecimento ao sentimento
Esperando a morte certa
Tantas preocupações
Abalam a nossa curta vivência
Fatos que se passam
Em alguns quilômetros quadrados
Destroem nossa tranquilidade
Fatos que acontecem
Em alguns anos
Nos deixam ser dormir
Tolas preocupações
Nada significam
Nada representam
Perante o gigantesco universo
Nada são
Perante a duração do tempo
Somos seres egoístas
Achamos que nossos minúsculos territórios
São o próprio universo
Defendemos com nossas vidas
As fronteiras imaginárias
Que os governos criaram
Criamos nossos cercados
E denominamos eles de pátrias
Nos confinamos em nossos estábulos
Denominamos eles de casas
Queremos que tudo tenha um valor
Tudo tem seu preço
Do conhecimento ao sentimento
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terça-feira, 9 de março de 2010
Indiferença cósmica
O universo se estende
Diante de mim
Infinito limitado?
Matéria escura
Que a vida procura
Buracos negros no céu
A morte da estrela
Traz a desgraça cíclica
Permitindo que a matéria
Se renove continuamente
Formando o cosmos
Cheio de mistérios
Cheio de conhecimento
Humanos são só humanos
Divindades são fantasias
O universo não nos percebe
Somos bactérias em um corpo
Para acompanhar... XTC... música Dear God...
Diante de mim
Infinito limitado?
Matéria escura
Que a vida procura
Buracos negros no céu
A morte da estrela
Traz a desgraça cíclica
Permitindo que a matéria
Se renove continuamente
Formando o cosmos
Cheio de mistérios
Cheio de conhecimento
Humanos são só humanos
Divindades são fantasias
O universo não nos percebe
Somos bactérias em um corpo
Para acompanhar... XTC... música Dear God...
sábado, 23 de janeiro de 2010
DESTRUINDO PARADIGMAS II
Sobre as mulheres, a sociedade e a religião.
Olhamos para a história da humanidade, tantos filósofos, líderes, imperadores, reis, escritores, mestres, guerreiros, o que nós vemos? Vários grandes nomes da história eram do sexo masculino. Em que lugar estavam as mulheres? Ocultas da sociedade, uma sociedade patriarcal na qual elas desempenham apenas um papel secundário.
Por que mantivemos as mulheres caladas por tanto tempo? Talvez porque nós homens sabemos que elas possuem um senso de justiça que muitas vezes é melhor do que o nosso. Pois trazem o instinto maternal em seus genes, elas veem o mundo com mais sentimento do que nós. Assim sendo poderiam facilmente ter alterado o curso da história da humanidade. A igreja há muito tempo já sabe do poder de influência das mulheres sobre os homens e que tal poder poderia muito bem ter impedido todas as atrocidades cometidas pela religião, assim sendo, a igreja se encarregou de tornar a mulher submissa ao máximo. As religiões transformaram deus em um homem para ele ser cruel, egoísta e corrupto, se deus fosse uma mulher, talvez seria um colo materno acolhedor, um reduto para descanso e conforto. Mas muitas religiões precisam ter um pulso assassino para continuar lucrando, portanto descartam as mulheres.
Vejamos alguns dos muitos tratamentos ofertados para as mulheres por parte das religiões e após continuemos nosso raciocínio...
Na Bíblia “Sagrada” do cristianismo...
“A mulher aprenda em silêncio, com toda sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi criado Adão, depois Eva.” 1 Timóteo 2: 11-13.
"Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo." Efésios 5: 22-23.
No Talmude do judaísmo...
“A mulher é um vaso cheio de imundícies com sua boca cheia de sangue e, entretanto, todos a desejam.” Shabbath 152
Santo Agostinho...
“É Eva, a tentadora, que devemos ver em toda mulher. Não consigo ver que utilidade a mulher tem para o homem, tirando a função de ter filhos.”
São Tomás de Aquino...
“A mulher está em sujeição por causa das leis da natureza, mas é uma escrava somente pelas leis da circunstância… A mulher está submetida ao homem pela fraqueza de seu espírito e de seu corpo… é um ser incompleto, um tipo de homem imperfeito […] A mulher é defeituosa e bastarda, pois o princípio ativo da semente masculina tende à produção de homens gerados à sua perfeita semelhança. A geração de uma mulher resulta de defeitos no princípio ativo.”
Retornemos para nossa linha de raciocínio...
Por que tanto temor para com as mulheres?
Nesta sociedade patriarcal tomada de guerras e desgraças, um pai fica orgulhoso do filho que vai a guerra, do filho que morre em guerra defendendo fronteiras imaginárias criada por homens, defendendo diferenças pré-conceituais da imaginação dos homens. Enquanto a mãe cai em desespero por ver sua prole morrer por motivos tão banais e mundanos. Se a sociedade assumisse uma atitude matriarcal na qual a opinião das mulheres de verdade (não das tolas submissas) fosse realmente escutada e posta em prática, então o mundo começaria a ter seus maiores problemas resolvidos.
Os homens se consideram como tendo sido criados em igual imagem aos seus deuses inexistentes, a partir disto criam concepções de que podem fazer o que bem entendem a todos que os rodeiam. Inclusive aos seres vivos aos quais eles devem suas vidas, as mulheres. Ainda mais triste do que ver homens tratando mulheres como objetos, é ver mulheres aceitando tais condições. Mulheres que aceitam a submissão, que aceitam serem tratadas como objetos.
“Mas elas se casaram e dependem financeiramente de seus maridos, não possuem estudo e nem capacidade para serem independentes, não possuem condições para trabalhar, por isso aceitam tais condições”... Nunca é tarde para estudar, nunca é tarde para aprender, você pode lutar ou continuar em uma situação deplorável. Desculpas esfarrapadas de mulheres que se acomodaram em tal situação e agora preferem a submissão, vivem na lei do “deixe do jeito que está”. Tolo conformismo, temem as mudanças. Quando se vive a dois, não é para que um sustente o outro ou para que um torne o outro submisso e sim para que os dois construam uma vida juntos com mútuo respeito.
Quantas mulheres sofreram, batalharam e até morreram ao longo da história para que todas fossem tratadas com respeito e dignidade (as origens do movimento feminista tão depreciado pelas próprias mulheres atualmente). Lutaram para que suas opiniões fossem ouvidas e assim pudessem ajudar a melhorar nossa sociedade. Não digo para que as mulheres passem a agir como homens ou que os homens tratem mulheres como se fossem homens, mas que as tratem como Seres Humanos e não como objetos para fins reprodutivos.
Num país medíocre e patriarcal como o Brasil as mulheres ainda não possuem domínio sobre seus próprios corpos, são mal vistas quando ocupam cargos de poder e ainda são obrigadas a terem dupla jornada de trabalho (trabalho formal e trabalho doméstico, como limpar a casa e cuidar da prole), pois os supostos “homens” são “superiores” demais para ajudarem suas esposas e tais seres ainda se consideram “machos” e se acham no direito de dizer que amam “suas” mulheres. Bom, quem ama cuida e ajuda. Quem realmente ama não transforma a pessoa amada em escravo serviçal.
Olhamos para a história da humanidade, tantos filósofos, líderes, imperadores, reis, escritores, mestres, guerreiros, o que nós vemos? Vários grandes nomes da história eram do sexo masculino. Em que lugar estavam as mulheres? Ocultas da sociedade, uma sociedade patriarcal na qual elas desempenham apenas um papel secundário.
Por que mantivemos as mulheres caladas por tanto tempo? Talvez porque nós homens sabemos que elas possuem um senso de justiça que muitas vezes é melhor do que o nosso. Pois trazem o instinto maternal em seus genes, elas veem o mundo com mais sentimento do que nós. Assim sendo poderiam facilmente ter alterado o curso da história da humanidade. A igreja há muito tempo já sabe do poder de influência das mulheres sobre os homens e que tal poder poderia muito bem ter impedido todas as atrocidades cometidas pela religião, assim sendo, a igreja se encarregou de tornar a mulher submissa ao máximo. As religiões transformaram deus em um homem para ele ser cruel, egoísta e corrupto, se deus fosse uma mulher, talvez seria um colo materno acolhedor, um reduto para descanso e conforto. Mas muitas religiões precisam ter um pulso assassino para continuar lucrando, portanto descartam as mulheres.
Vejamos alguns dos muitos tratamentos ofertados para as mulheres por parte das religiões e após continuemos nosso raciocínio...
Na Bíblia “Sagrada” do cristianismo...
“A mulher aprenda em silêncio, com toda sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi criado Adão, depois Eva.” 1 Timóteo 2: 11-13.
"Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo." Efésios 5: 22-23.
No Talmude do judaísmo...
“A mulher é um vaso cheio de imundícies com sua boca cheia de sangue e, entretanto, todos a desejam.” Shabbath 152
Santo Agostinho...
“É Eva, a tentadora, que devemos ver em toda mulher. Não consigo ver que utilidade a mulher tem para o homem, tirando a função de ter filhos.”
São Tomás de Aquino...
“A mulher está em sujeição por causa das leis da natureza, mas é uma escrava somente pelas leis da circunstância… A mulher está submetida ao homem pela fraqueza de seu espírito e de seu corpo… é um ser incompleto, um tipo de homem imperfeito […] A mulher é defeituosa e bastarda, pois o princípio ativo da semente masculina tende à produção de homens gerados à sua perfeita semelhança. A geração de uma mulher resulta de defeitos no princípio ativo.”
Retornemos para nossa linha de raciocínio...
Por que tanto temor para com as mulheres?
Nesta sociedade patriarcal tomada de guerras e desgraças, um pai fica orgulhoso do filho que vai a guerra, do filho que morre em guerra defendendo fronteiras imaginárias criada por homens, defendendo diferenças pré-conceituais da imaginação dos homens. Enquanto a mãe cai em desespero por ver sua prole morrer por motivos tão banais e mundanos. Se a sociedade assumisse uma atitude matriarcal na qual a opinião das mulheres de verdade (não das tolas submissas) fosse realmente escutada e posta em prática, então o mundo começaria a ter seus maiores problemas resolvidos.
Os homens se consideram como tendo sido criados em igual imagem aos seus deuses inexistentes, a partir disto criam concepções de que podem fazer o que bem entendem a todos que os rodeiam. Inclusive aos seres vivos aos quais eles devem suas vidas, as mulheres. Ainda mais triste do que ver homens tratando mulheres como objetos, é ver mulheres aceitando tais condições. Mulheres que aceitam a submissão, que aceitam serem tratadas como objetos.
“Mas elas se casaram e dependem financeiramente de seus maridos, não possuem estudo e nem capacidade para serem independentes, não possuem condições para trabalhar, por isso aceitam tais condições”... Nunca é tarde para estudar, nunca é tarde para aprender, você pode lutar ou continuar em uma situação deplorável. Desculpas esfarrapadas de mulheres que se acomodaram em tal situação e agora preferem a submissão, vivem na lei do “deixe do jeito que está”. Tolo conformismo, temem as mudanças. Quando se vive a dois, não é para que um sustente o outro ou para que um torne o outro submisso e sim para que os dois construam uma vida juntos com mútuo respeito.
Quantas mulheres sofreram, batalharam e até morreram ao longo da história para que todas fossem tratadas com respeito e dignidade (as origens do movimento feminista tão depreciado pelas próprias mulheres atualmente). Lutaram para que suas opiniões fossem ouvidas e assim pudessem ajudar a melhorar nossa sociedade. Não digo para que as mulheres passem a agir como homens ou que os homens tratem mulheres como se fossem homens, mas que as tratem como Seres Humanos e não como objetos para fins reprodutivos.
Num país medíocre e patriarcal como o Brasil as mulheres ainda não possuem domínio sobre seus próprios corpos, são mal vistas quando ocupam cargos de poder e ainda são obrigadas a terem dupla jornada de trabalho (trabalho formal e trabalho doméstico, como limpar a casa e cuidar da prole), pois os supostos “homens” são “superiores” demais para ajudarem suas esposas e tais seres ainda se consideram “machos” e se acham no direito de dizer que amam “suas” mulheres. Bom, quem ama cuida e ajuda. Quem realmente ama não transforma a pessoa amada em escravo serviçal.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Destruindo Paradigmas
A globalização, um processo que ocorre no mundo atual e que vem sendo tão discutido pela grande maioria das pessoas. Aspectos positivos e negativos. Nesta sociedade que se encontra sempre em transformações, em que situações ficam as grandes instituições, as famílias, a Igreja e o Estado? Com os valores morais sofrendo alterações constantes muitas vezes é difícil entender o que é certo ou errado. Entre os principais conflitos e desafios que aparecem em nossa sociedade, temos os casamentos entre as pessoas do mesmo sexo, avanços da engenharia genética, eutanásia, pena de morte, fundamentalismo religioso, efeito estufa, corrupção. Vamos fazer uma breve reflexão sobre todos esses assuntos, antes de qualquer coisa, é importante que saiba, que existem bilhões de pessoas no mundo, cada uma com uma opinião diferente sobre os mais variados assuntos. Assim basta o respeito e compreensão para que todos expressem suas opiniões sem apelarem para a irracionalidade grotesca que tanto tem aparecido nesta nossa sociedade insana.
Para começar uma discussão sobre valores e ética, creio que eu poderia iniciar com o aforismo (um tanto irônico) de Bernard Shaw: “Não faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem a ti. Eles podem não ter o mesmo gosto”. Valores éticos, o que é certo e o que é errado? O certo e o errado são tão relativos quanto o tempo. As pessoas sempre procuram conceitos absolutos, no entanto, nenhum conceito possui tais características. Certo e errado são conceitos em constantes modificações, sempre que o conhecimento cientifico ou filosófico avança, ocorrem alterações nestes conceitos.
Vamos então seguindo por partes os assuntos citados, começando com as “grandes instituições”. Entre família, Igreja e Estado, a família é a mais importante, ainda assim, existem muitas pessoas que nunca conheceram suas famílias nem por isso foram pessoas piores do que outras. A ausência desta instituição pode parecer a mais assustadora, incluindo-se na família até mesmo os amigos. Tais fatos também estão relacionados ao tipo de família que uma pessoa poderá ter. Pois se a educação vem de casa, infelizmente nem sempre as pessoas podem contar com a família como uma fonte de amparo, conforto e educação. E isso não é de agora. A mediocridade sempre abundou em toda grande civilização. Todas as civilizações sempre tiveram sua ascensão, seu momento glorioso e sua queda, o mesmo poderá acontecer com nossa sociedade global.
Quanto a Igreja e o Estado, será que realmente são necessários? Como diria Napoleão Bonaparte, um grande ex-representante do Estado francês: “A religião é uma ótima ferramenta para deixar as pessoas comuns quietas”. Percebe-se, neste caso, que existe há muito tempo uma utilização mútua entre Estado e Igreja para fins de governar as massas sociais. Mesmo que muitas vezes tente-se manter a laicidade estatal, esta em muitos Estados, como o Brasil, parece ser apenas mera ilusão de uma palavra escrita no papel. Os momentos de inexistência da Igreja e do Estado estão tão distantes no passado da humanidade que as pessoas temem sua inexistência, da mesma forma que temem o desconhecido. Vamos um pouco mais longe nessa reflexão sobre as instituições, usemos o Império Romano como exemplo. Neste império é que foi criada a instituição chamada Igreja, ou seja, a Igreja foi criada para servir aos interesses do Estado. Desde as remotas civilizações os governantes sabem da utilidade da religião para controle de um povo. O politeísmo causava muitas intrigas dentro do Estado, causando muitos incômodos para os governantes, pois diferentes seitas de diferentes deuses estavam sempre entrando em conflito. Assim durante o reinado do imperador Constantino, por volta de 300 d.C., ele decidiu unificar as coisas, um mesmo Estado, um mesmo povo e uma mesma religião, sob o manto de um único deus. Nessa ocasião também ocorreram alguns concílios da Igreja, no qual foram definidos quais livros iriam compor a bíblia, afinal somente de evangelhos existiam centenas, foi necessário escolher os mais parecidos e os que atendessem às necessidades do Estado.
Começava a surgir o monoteísmo estatal. Mas não é fácil converter as pessoas para uma nova crença, elas se apegam demais a estas frivolidades imateriais, foi então que o império inseriu em sua religião muitos aspectos de diversas culturas pagãs que existiam em seus territórios. Começava a se formar o cristianismo. Que pelo nome se refere ao mito de Jesus, sua história de vida foi moldada copiando a de diversos deuses “pagãos” de um período anterior em até milhares de anos ao da suposta existência de Cristo. Alguns destes deuses que serviram de fonte para o plágio são: Hórus, Átis, Apolo, Mitra, Krishna, etc. Destas cópias também surgem as explicações para muitos eventos atuais, como por exemplo, os dias da semana: Domingo (Sunday: dia do Sol, em que se rezava ao deus Sol), Segunda-feira (Monday: dia da Lua) e por ai vai, ou a celebração de Páscoa e Natal, justamente nos dias de Equinócio e Solstício, em que as culturas “pagãs” celebravam a chegada da primavera e de suas colheitas. É muito mais fácil governar pessoas que pensem de forma semelhante e que não fiquem brigando entre si. É mais fácil guiar um rebanho unido do que um disperso. Assim, da instituição Estado, teve início a formação da instituição Igreja.
Já se percebe nesta parte que os atos históricos condenam, tanto a Igreja como o Estado, no que se refere à utilização destes como possíveis fontes de “certo” e “errado”. A base do certo e do errado, sua mais profunda fundação está na percepção de que nossos atos podem ocasionar sofrimento aos outros seres. Enquanto ainda estamos agindo na luz de nossas consciências percebemos no olhar das pessoas, em suas expressões faciais, quando elas demonstram tristeza ou felicidade. É este sentimento, este instinto, impregnado no âmago de nossas conexões neurais, que cria a base da moralidade, do certo e do errado. É nossa percepção de que nossos atos podem prejudicar ou não algum ser que eventualmente tenha similaridade genética conosco.
Novos valores morais estão sempre surgindo, a humanidade anseia para que tudo seja estático, que tudo permaneça do jeito que está. Basta um olhar leigo para o mundo e para a história da humanidade para perceber que tudo é dinâmico. Sempre estão ocorrendo modificações, ciclos e alterações. Ou seja, criar uma barreira para tentar impedir alterações só prejudicará ainda mais a situação. É, pois, necessário guiar de forma correta, criando orientações que visem determinar o que vem a ser mais certo para as massas, mas também para a liberdade individual. Ambas estas liberdades devem ser respeitadas, a coletiva e a individual. Se você não possuir um pouco de individualidade, você será apenas mais um indivíduo perdido na plebe. Da mesma forma que se tu permanecerdes somente na individualidade, não conseguirás se relacionar com os demais indivíduos que compõe a plebe. Adapte-se ou morra.
Se as pessoas do mesmo sexo querem casar, elas que casem! Além do mais, o que é o casamento? Casamento não impede que homens e mulheres traiam uns aos outros e assim acabem com toda a estrutura de suas famílias e transformem a vida de seus filhos em um inferno. Se duas pessoas tomam a decisão de passar o resto de suas vidas juntas, não é uma assinatura no papel ou um pedaço de metal no dedo que irá manter esta relação. Um casamento é mantido pelo respeito mútuo do casal, pelas conversas, pelos momentos vivenciados juntos, pela construção de ideais e sonhos em conjunto. Existem muitas pessoas que se casam na lei, e até perante “os olhos de deus”, e ainda assim ficam traindo umas às outras numa completa falta de respeito para com seu cônjuge e sua prole. Ou seja, nem a Igreja e o Estado, conseguiram manter neste indivíduo alguma ética e moral de respeito para com o cônjuge. Isso já vem de antes do casamento, se um indivíduo fica traindo sua namorada com outras mulheres, não é o casamento que irá impedi-lo de cometer tais atos hediondos. O maior número de divórcios ocorre entre pessoas religiosas, assim como os países mais violentos são os mais religiosos. Moral e ética são originadas de profundas reflexões filosóficas, pela busca da compreensão e do respeito, de não causar mal para quem nós amamos e para quem nós não conhecemos.
A engenharia genética, tão mal compreendida devido ao analfabetismo científico que tanto abunda nesta nossa sociedade insana. Por que não usar seus benefícios? Produzamos alimentos transgênicos para garantir o futuro de bilhões de pessoas que vivem neste planeta. Existem três opções: usar transgênicos, aumentando a produtividade alimentícia, desmatar mais áreas florestais ou fazer um controle populacional extremamente rígido. Eu preferiria fazer as pessoas pararem de ter filhos, claro que muitos tem seus sonhozinhos de serem mamães e papais. Ou fazemos isso, ou não haverá futuro para a prole originada destes sonhos. Controlando a população acabamos também por resolver quase todos os problemas relacionados ao meio ambiente. A humanidade cresceu demais e isso tem ocasionado muitos problemas para todos. E justamente esse excesso de pessoas poderá trazer o colapso de nossas estruturas sociais. Muitas pessoas e recursos escassos, guerras e mortes ocorrerão em abundância.
Eutanásia, morte assistida, pena de morte... São questões que devem ser analisadas em casos individuais, não sendo possível extrapolar estas reflexões para o todo. Ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa a não ser em casos extremos. Da mesma forma que, como diria Nietzsche: “ninguém tem o direito de tirar o direito de morte do suicida”. Todo indivíduo é ao mesmo tempo único e descartável. É especial e refutável. Uma pessoa que está em estado vegetativo, deve ser morta ou ficar viva? Isso dependerá do quão grave são as lesões e o estado em que ela se encontra. Da mesma forma que será uma decisão de seus familiares, colocando numa balança os pesos do sofrimento emocional e da esperança. Assim também um assassino, ele deve ser morto por seu crime? Ele nasce assassino ou é a sociedade pútrida e decadente que gera os assassinos? Muito do caráter das pessoas é moldado pelo ambiente em que elas vivem. Situações extremas criam pessoas que agem de forma extrema. Em alguns casos e na grande maioria, a crueldade e a violência já são inatas, faz parte da natureza humana. É o animal selvagem que tentamos esconder por debaixo de nossas roupas.
O fundamentalismo religioso, John Lennon já dizia em sua música “Imagine”, para imaginarmos um mundo sem religiões. Imaginemos um mundo sem os atentados terroristas, sem as eternas guerras no Oriente Médio, sem as mortes entre católicos e protestantes na Irlanda, sem a destruição de todas as culturas indígenas do mundo ocasionadas pelos jesuítas, sem as Cruzadas, sem os milhares de torturados e mortos pela Santa Inquisição (crianças, jovens, adultos e idosos), em conseqüência sem o Malleus Maleficarum, sem a defesa da escravidão (afinal a bíblia defende a escravidão, até ensina como surrar um escravo sem matar, e a igreja soube se aproveitar disso, na verdade uma das primeiras exportações de escravos africanos foi organizada pelos missionários cristãos, entre 1344 e 1500, quando o bispo De Las Casas percebeu que os indígenas americanos não serviam para o trabalho escravo). Houve também milhões de mortes entre diferentes seitas cristãs que surgiram e se extinguiram até que fosse estabelecida uma igreja estatal rígida, foram 2 mil anos de mortes em nome de um ser imaginário.
O efeito estufa, todos dizem: “salvem o planeta, salvem o meio ambiente”. Adaptemos as palavras de George Carlin, grande crítico e comediante, “o planeta já está aqui há milhões de anos, já passou por coisas muito piores, eras do gelo, meteoros, aquecimentos e afins”. A questão é que o universo é dinâmico, somente após uma compreensão da teoria do caos, tem-se a percepção para entender os padrões que surgem no caos. Tudo no universo está sempre se modificando. Assim como o clima, este, é regido pelo caos (como tudo no universo), entretanto, dentro deste caos surgem padrões, estes padrões são o que nós interpretamos erroneamente como “estabilidade”. Os padrões caóticos do clima possuem ciclos de 10.000-20.000 anos. E esta também é a média que nossas previsões climáticas alcançam, além deste período as coisas se tornam aleatórias. Mesmo se colocássemos sensores a cada 30 cm ao longo de toda a atmosfera, ainda assim não conseguiríamos fazer previsões do tempo e climáticas perfeitas. O homem está influenciando o meio ambiente? Sim, está, mas ele pode não ser o único fator.
A corrupção, este mal que tanto abunda nas pessoas. Não é de agora que ele é se faz presente, assim como muitos outros males. É somente agora que a mídia viu que poderia vender jornais com tal assunto. Este mal já está presente entre os homens desde os primórdios da civilização. Todos sempre querem mais poder e mais dinheiro, porque todos possuem alguma forma de egoísmo em seu interior, todos possuem algum desejo instalado nas profundezas de seus pensamentos. E até o indivíduo mais justo pode se deixar levar pela corrupção quando a necessidade toma conta de algum aspecto de sua vida. Os homens são seres gananciosos, quanto mais possuem mais querem ter. É isso que mantém as rodas do capitalismo sempre girando.
Nos mais variados assuntos, cada um tem sua opinião sobre o que é certo ou errado. É por isso que o Estado cria leis, apesar de elas nem sempre serem o suficiente para manter uma sociedade adequada no que se refere a algum conceito comum de moralidade. Baseado nisso, tenta-se fazer com que a população tenha o maior número possível de opiniões de acordo com os interesses do Estado ou da Igreja. Para que assim o Estado possa realmente governar o povo. Se as pessoas perdem a sua liberdade individual, se deixam de ser desencontradas, elas acabam por perder as suas próprias personalidades. A liberdade individual não é oposta à liberdade coletiva, afinal, como já dizia Mikhail Bakunin: “a liberdade do outro estende a minha ao infinito”, ou seja, devemos manter nossa individualidade, e, respeitando a liberdade individual das outras pessoas, estaremos aumentando as nossas e criando uma liberdade coletiva que não precisa ser baseada em gostos comuns, mas sim no mútuo respeito.
“Eu não me curvo perante nenhum dos seus ídolos em obediência, e aquele que disser que você precisa se curvar a mim é o meu inimigo mortal!”
O Livro de Satan, I, da Bíblia Satânica – LaVey
“Existe uma chave para a liberdade: Pense! Se quiseres ser um cordeiro, seja feita a tua vontade. Não reclames, entretanto, quando fores servido em nosso grande Sabbath!”
Dito pagão, do século XX
sábado, 3 de outubro de 2009
Liberdade?
A agulha que costura
É a agulha que perfura
A vida não perdura
Quando a morte está madura
Este vazio, mas que loucura!
Lábios vedados
Delicadamente costurados
Nenhuma palavra
Todas trancafiadas na boca
Não há liberdade
Nunca houve
E nunca haverá
Ninguém nunca ouvirá
É o inocente que morre
Porque a divindade estava ocupada
Inspirando o cheiro das hóstias e dízimos
Adornando de ouro as igrejas
Enquanto tudo que os fiéis queriam
Era um pouco de pão para não morrerem
Escravidão mental!
Fruto desta sociedade infernal
Tão frágil e tão protegida
Um dia o fim deverá chegar
Não o fim do mundo
Mas o colapso desta sociedade
E de toda sua mediocridade
Que sustenta toda essa insanidade
E para acompanhar um pouco de heavy metal \m/
Banda: Gamma Ray
Música: Real World
É a agulha que perfura
A vida não perdura
Quando a morte está madura
Este vazio, mas que loucura!
Lábios vedados
Delicadamente costurados
Nenhuma palavra
Todas trancafiadas na boca
Não há liberdade
Nunca houve
E nunca haverá
Ninguém nunca ouvirá
É o inocente que morre
Porque a divindade estava ocupada
Inspirando o cheiro das hóstias e dízimos
Adornando de ouro as igrejas
Enquanto tudo que os fiéis queriam
Era um pouco de pão para não morrerem
Escravidão mental!
Fruto desta sociedade infernal
Tão frágil e tão protegida
Um dia o fim deverá chegar
Não o fim do mundo
Mas o colapso desta sociedade
E de toda sua mediocridade
Que sustenta toda essa insanidade
E para acompanhar um pouco de heavy metal \m/
Banda: Gamma Ray
Música: Real World
domingo, 30 de agosto de 2009
Descrença
Como uma mordida que a pele dilacera
Assim é para o encéfalo que a liberdade descobre
Encontre-se com a morte que já te espera
Ontem tu eras como o escravo que logo morre
Sob o manto do teu senhor você dormia
Mas veja como você sofria
Agora você possui a acolhedora liberdade
E teu pensamento ecoará pela eternidade
Não precisas mais dos teus louvores
Eles não servem nem mesmo aos sofredores
Tudo que você precisa é raciocinar
Então perceberás que nenhuma divindade
Poderá de alguma forma te castigar
Na ciência e na filosofia poderá aliviar
Todas as tuas dúvidas e temores
Assim é para o encéfalo que a liberdade descobre
Encontre-se com a morte que já te espera
Ontem tu eras como o escravo que logo morre
Sob o manto do teu senhor você dormia
Mas veja como você sofria
Agora você possui a acolhedora liberdade
E teu pensamento ecoará pela eternidade
Não precisas mais dos teus louvores
Eles não servem nem mesmo aos sofredores
Tudo que você precisa é raciocinar
Então perceberás que nenhuma divindade
Poderá de alguma forma te castigar
Na ciência e na filosofia poderá aliviar
Todas as tuas dúvidas e temores
sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Ao cair da noite
A noite avança
Com sua lança
Sobre o dia
E quem diria
Parece uma fera
Tal qual uma pantera
Agarrando os desavisados
Desiludindo os apaixonados
A noite não espera ninguém
Para fagocitar o mundo ela advém
A luz foge perante o escuro soturno
Oriunda do Sol, foge para o colo de Saturno
Bailam no espaço os fótons
Através da imensidão do universo
Entre elétrons, nêutrons e prótons
Que colidem neste verso
Compondo toda a matéria
Nesta noite deletéria
Imensamente melancólica
A luz contorceu-se em sua cólica
Com sua lança
Sobre o dia
E quem diria
Parece uma fera
Tal qual uma pantera
Agarrando os desavisados
Desiludindo os apaixonados
A noite não espera ninguém
Para fagocitar o mundo ela advém
A luz foge perante o escuro soturno
Oriunda do Sol, foge para o colo de Saturno
Bailam no espaço os fótons
Através da imensidão do universo
Entre elétrons, nêutrons e prótons
Que colidem neste verso
Compondo toda a matéria
Nesta noite deletéria
Imensamente melancólica
A luz contorceu-se em sua cólica
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Caminhos
Quem saberá
O que o futuro nos reservará?
Seguimos pelo caminho comum
O mesmo que todos seguem
Caminhos pré-estabelecidos
Se seguires caminhos já traçados
Previamente determinados
O seu fim será o mesmo fim
Que outros já provaram
Fato que não há como mudar
Talvez um ato, ou suas escolhas
Possam mudar seu trajeto
Tornando-o mais sinuoso
Tortuosamente
Mais curto ou mais longo
Mudando, quem sabe
A época ou a forma
Que você encontrará seu fim
O mesmo fim será também para mim
O que o futuro nos reservará?
Seguimos pelo caminho comum
O mesmo que todos seguem
Caminhos pré-estabelecidos
Se seguires caminhos já traçados
Previamente determinados
O seu fim será o mesmo fim
Que outros já provaram
Fato que não há como mudar
Talvez um ato, ou suas escolhas
Possam mudar seu trajeto
Tornando-o mais sinuoso
Tortuosamente
Mais curto ou mais longo
Mudando, quem sabe
A época ou a forma
Que você encontrará seu fim
O mesmo fim será também para mim
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domingo, 2 de agosto de 2009
Retorno ao lar
As trevas que se ocultam
Ao raiar do sol
Escondem-se em todos os recantos
Quebrando todos os encantos
Não há nada mágico
Que componha a natureza
Ela simplesmente é
Aquilo que foi selecionada para ser
Para nos alimentarmos
Causamos a morte
Tornando o individuo mais forte
Da matéria inerte, mas reagente
A vida surgiu
E da matéria inerte
A cadeia trófica se sustenta
Átomos que são transportados
De um ser para outro
Da morte nos originamos
E ela nos amamenta
De seu leite materno tomamos
Apesar de ser ela que nos atormenta
Para ela retornamos
Como um filho que retorna ao lar
Após uma breve ausência para viajar
Ao raiar do sol
Escondem-se em todos os recantos
Quebrando todos os encantos
Não há nada mágico
Que componha a natureza
Ela simplesmente é
Aquilo que foi selecionada para ser
Para nos alimentarmos
Causamos a morte
Tornando o individuo mais forte
Da matéria inerte, mas reagente
A vida surgiu
E da matéria inerte
A cadeia trófica se sustenta
Átomos que são transportados
De um ser para outro
Da morte nos originamos
E ela nos amamenta
De seu leite materno tomamos
Apesar de ser ela que nos atormenta
Para ela retornamos
Como um filho que retorna ao lar
Após uma breve ausência para viajar
domingo, 26 de julho de 2009
Antropofagia I
Mordendo e rasgando
A perfumada pele humana
Arrebentando com as tradições
Alimento meu corpo
Com a carne de meus semelhantes
Digestão nefasta e adorada
Rompendo os tendões
Que sustentam os seres
Que compõe o esqueleto da sociedade
Originada de embrião deformado
Considerada perfeita e normal
Nada muito usual
Estrutura abortada
Que não sustenta a si mesma
Fadada a morrer
Da natureza originada
Placenta pútrida e ensangüentada
Envolve e sufoca
A criança originada
Que denominada foi
De Sociedade
Devorem a sociedade estagnada
Permitam que ela rume ao Nada
A perfumada pele humana
Arrebentando com as tradições
Alimento meu corpo
Com a carne de meus semelhantes
Digestão nefasta e adorada
Rompendo os tendões
Que sustentam os seres
Que compõe o esqueleto da sociedade
Originada de embrião deformado
Considerada perfeita e normal
Nada muito usual
Estrutura abortada
Que não sustenta a si mesma
Fadada a morrer
Da natureza originada
Placenta pútrida e ensangüentada
Envolve e sufoca
A criança originada
Que denominada foi
De Sociedade
Devorem a sociedade estagnada
Permitam que ela rume ao Nada
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