sábado, 20 de agosto de 2011

Tempestades

Poema do livro Antropophagya.

O vento do passado
Sopra atrás de nós
Impulsionando-nos
Rumo ao obscuro futuro
Um mar tempestuoso é a vida
Por vezes, os ventos do Tempo
Formam furacões e ciclones
Somos agitados violentamente
Girando sobre nossos próprios erros
São as tempestades que encontramos
Somente quando elas se desfazem
Novamente somos impulsionados
Pelo vento calmo e constante
Não seriam piores as calmarias?
Ficar parado
Sem seguir em frente
E sem voltar atrás
Quando não arriscamos errar
Permanecemos estagnados na vida
Mesmo sendo assustadoras
Todas as tempestades
Nos levam para algum lugar diferente
E dos erros adquirimos nossa sabedoria

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