Na vida tão finita
Curta e desprevenida
Morte é o que existe
Nisto é que consiste
O erro no qual você insiste
A fragmentação vital persiste
Preenche-nos de imundice
Enquanto as pessoas medíocres
Permanecem com suas tagarelices
Tingindo o mundo em cores ocres
Adentram em suas velhices
Nisso tu também sofres
Pois toda a riqueza dos cofres
Não te salvará
Da realidade que te espreita
Quando a sala se torna estreita
E sua visão se torna escura
O fim já te procura
quarta-feira, 15 de junho de 2011
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Gosto muito dessa atração mortuária que se expressa em sua arte, será legal se um dia estudarmos tanatologia, você é um dos poucos que conheço que possui tanto gosto pela morte, talvez tenha ainda mais interesse na morte do que eu.
ResponderExcluirLi esse seu texto ao som de Christian Death, quando te leio faço questão de colocar um som gótico bem mortuário, mesmo que por vezes dançante.
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