domingo, 29 de novembro de 2009

Teu fim

Quem sou eu?
E quem é você?
Desta realidade
Que perdeu seu toque imaculado
Dilui-se na ilusão
Num tempo que passa
E rapidamente nos ultrapassa
Uma vida que terá seu fim
Muitos chorarão?
Ou poucos chorarão?
Quem sentirá sua falta?
Tu nasces e logo morre
O universo nada sente
Sobre a tua presença
Tão pequeno tu és
Perante a imensidão do todo
Teus sofrimentos nada significam
O universo é indiferente
Nada sente
Simplesmente é
Assim como você
Parte microscópica
Deste cosmo infindo
Grão de areia no vasto escuro
Vagando através do tempo e do espaço
Você nasceu? Então viva
Pois a morte virá te buscar
Quando você menos esperar

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