sábado, 7 de novembro de 2009

Devaneios da morte

Os músculos de meu corpo
Contorcem-se em espasmos
Esticam, contraem, retorcem
Com as unhas perfuro
Minha podre carne
Que de nada vale
A vida se torna mais colorida
Tingida com a cor vermelha
A escuridão torna-se rubra
Esta dor que surge
Das profundezas de meu crânio
Bato a cabeça contra o chão
Não encontro salvação
Meu coração
Explode entre os dedos
Que formam esta vil criatura
Chamada vida
Desmembrem meu corpo
Espanquem este cadáver
Que nada mais sente
Além da escuridão
Fluindo em minha mente
Não seja clemente

Um comentário:

  1. Eita Mario!
    Blood and blood and more blood !
    Cada vez com versos mais sanguinários...
    e muito bem compostos por sinal.
    Parabéns amore =D

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