sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Devaneios

Trago o futuro em meus olhos
E a morte em meu encalço
Trago na face a doença
E na mente a vaidade
Trago na boca a acidez
E na língua palavras rudes
Trago o sofrimento no coração
E na alma...

Esqueci
Não existem almas
Nunca vi, nunca senti
Nunca verei, nem me lembrarei
Nunca precisei e nem mesmo sonhei
Nunca gostei, nem me interessei
Existe apenas a imaginação
Enraizada no coração
Que será esmagado em minha mão

2 comentários:

  1. Belo poema mortuário, senti até uma saudade do cemitério do Caju, o Memorial do Carmo no centro do RJ.

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  2. oi, sou amigo do mensageiro obscuro,
    vi que ele ofereceu a vc o selo do Prêmio Dardos e resolvi ver seu blog, adorei seu estilo.

    Aparace lá no meu
    http://otaviomsilva.blogspot.com/

    Forte Abraço.

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