Como uma bela princesa
Presa em suas cordas
Marionete sem jeito
Pendurada em sua morte
Deformada pelo tempo
A poeira se acumula
Sobre o sangue já seco
A corda principal em seu pescoço
Enforcada, mutilada, despedaçada
Seu trono é um vaso sanitário
Para onde escorrem suas lágrimas
Ao redor de seu trono
Um belo tapete vermelho
Composto de teu próprio sangue
Dance, princesa, dance!
A forca está te apertando?
Procure o ar que foge
Suas garganta se fecha
Teu colar de corda
Pressiona teu lindo pescoço
Liberdade é mera ilusão
Está presa em teu reino social
Uma forca pelo amor
Vamos admirar a tua dor
Para acompanhar...
Xasthur
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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Que perfeito isso! Adorei!
ResponderExcluirDifícil encontrar quem não seja essa marionete descrita nesse poema.
Beijos sangrentos da vampira Laysha.
ah, os laços que ferem, prendem, dilacerante poema, gostei.
ResponderExcluirGostei desse texto, me faz lembrar das inúmeras amarras que o Sistema coloca nas pessoas, matando quem elas realmente deveriam ser, para que estas possam ser meras marionetes controladas pelo Sistema, desprovidas de identidade e fadadas a repetição e cópia.
ResponderExcluirO teor dramático misturado com uma atmosfera pesada de morte, tristeza, dor e decadência me atraem profundamente, continue escrevendo.